Carmem Camões
Uma cadeira estará vazia...
Ah! Como queria mesmo invisível
Estar nela te olhando...
Ouvir o quê ele tem a dizer, sem olhos vigiando.
Qualquer imagem seria desnecessária ao contexto,
Coincidência no estado de espírito atual: ausente, talvez.
Ficar invisível em Camões deve ser o preço que paguei,
Porque o manto da invisibilidade, dele emprestei.
Ônibus, na estrada alta...
Subindo as serras amigas.
Sento no banco mais novo da Praça da Liberdade,
Onde seria tão bom estar com você.
Mas, a cadeira estará vazia...
Pela discrição de certas emoções,
Vai ao público erudito, através de versos aflitos,
Expor com liberdade; Carmem Camões.
De Magela
(Parabéns! Professora.)