quinta-feira, 18 de abril de 2013




Carmem Camões


 Uma cadeira estará vazia...

 Ah! Como queria mesmo invisível

 Estar nela te olhando...

 Ouvir o quê ele tem a dizer, sem olhos vigiando.



 Qualquer imagem seria desnecessária ao contexto,

 Coincidência no estado de espírito atual: ausente, talvez.

 Ficar invisível em Camões deve ser o preço que paguei,

 Porque o manto da invisibilidade, dele emprestei.



 Ônibus, na estrada alta...

 Subindo as serras amigas.

 Sento no banco mais novo da Praça da Liberdade,

 Onde seria tão bom estar com você.



 Mas, a cadeira estará vazia...

 Pela discrição de certas emoções,

 Vai ao público erudito, através de versos aflitos,

 Expor com liberdade; Carmem Camões.



 De Magela
(Parabéns! Professora.)