quinta-feira, 13 de janeiro de 2011

Para que tu existes?



Para que tu existes?

Havia me livrado de tantas escolhas...
Dos eclipses.
Dos tolos momentos, que parecia impossível...
Embalsamar a saudade.

De todos os modos havia sido inútil!
Árduas diligências, confirmando ser verdade
Um acaso tão fútil...
Que em meus olhos nunca desmentiam.

“O amor virou-se para ela e perguntou:
Para que tu existes, se existo eu?”
Para que disfarçar na amizade
O insensato destino seu?

No esplendor original, o amor não se fecha num quarto escuro!
È quem ordena que sejam moribundas todas as dores;
Renovando com primavera...
Cobrindo coisas imperfeitas na terra.

Cabisbaixa a saudade responde:
Tu existes para dar sentido à finita vida,
E, eu: “para repor com um sorriso triste,
Quando deixares apenas a lágrima sofrida!”

DM/DLJ