terça-feira, 4 de janeiro de 2011
ah! O amor...
Ah! O amor...
Nunca de fato o encontrei!
Não o achei, nesta procura enfadonha
Que desanimei...
Uns disseram que era manso,
Como a lágrima da chuva descendo pelo rosto,
Outros disseram que era como paixão a movimentar o mundo
E os desejos do corpo.
Para alguns é moradia que vive agarrada a carinhos
Para outros não passa de versos...
Disseram que o amor cuida do fogo e do desejo,
Que se fosse rosa: nele, só veríamos seus espinhos!
Ah! O amor...
Chamas de silêncios queimando em um coração...
Tesouro que procuro descalço e há tempos...
Que neste deserto sei que procuro em vão!
Amor que nunca encontrei...
Que me fez caminhar pelos sonhos, fantasias, medos e aflição!
Vestido da ansiedade que tem o sol,
Mas que em mim só deixou a insolação.
De Magela e Teresa Cristina Flordecaju