terça-feira, 19 de maio de 2009




Solitário

Como um fantasma que se refugia
Na solidão da natureza morta
Por tras dos ermos...

Um dia, eu fui refugiar-me
à tua porta!

Fazia frio e o frio que fazia
Não era esse que a carne nos conforta.

Cortava assim:
Como o aço das facas corta!

(Augusto dos Anjos)