terça-feira, 21 de janeiro de 2014

Solidão, pasto vazio





Solidão, pasto vazio


Dá uma judiera quando a noite me pega cansado.
Tanto de viver pensando e, nenhum alguém do lado...

Lua cheia, clareia o rincão, tropeço na saudade e
gente isso não é bom.


Um apito agudo, minha vontade de gritar, mas é só o som
avisando que a noite já vem já.
Luz da lua, farol de um trem. Estrela cadente, menino inocente
Pare de sonhar.

Boi velho não berra...
Meus olhos ficam atordoados de ficar olhando serra.
De não ver ninguém...
De amar na intensidade, mas a lua nunca vem..."

De Magela/Carmem Teresa Elias
(solidão, pasto vazio - parte)