sexta-feira, 16 de setembro de 2011

Galhos podados











Vivo ao léu
Hôrto cheio de saudade!
Vontade do seu céu...
A esconder outra verdade.


O gosto do seu beijo
Ainda anda pela boca...
Mãos tremem na lembrança!
Não fosse o amor,diria que a dor ainda é tanta...


Mas, descalço olho para o chão...

Percebo que tudo na vida erra!
Ficando a esperança de que os galhos
Em nós podados, voltem a florescer.


Entre nós há mais do que palavras...
O amor é capaz de suportar o agridoce na terra!
Porque quem ama nunca esquece, e sabe:
Acabando o inverno será novamente primavera!




De Magela e Ana Bailune