terça-feira, 23 de novembro de 2010

Livros, não são xícaras de chá!


Livros, não são xícaras de chá!

Livros não são xícaras de chá
Para acalmar seus nervos!
A vida não é orvalho na manhã...
Para resolver angustias e medos.

Se, desistiu dos sonhos teus...
Não deve conhecer os segredos
Que escondo dentro dos olhos meus!

A boca dela ficou breve e pequena.
Aqueles lábios frios e parados...
Repentinamente tomaram cor e,
Ficaram quentes sem qualquer forma serena.

Blasonavam!
Saudade em demasia, sufoca!
O peito chove a alma...
Mas não anistia o que no peito se invoca!

Você é que é meu verso!
Meu verso de encantar, de sonhar, verso gostoso de pegar...
Apertou-me num beijo sem pestanejar.
.
Não quero ser teu chá! Não quero orvalho para explicar...
Não quero seus segredos...
Seus sonhos e seus apegos,
Mas quero sua boca na minha!

De Magela