terça-feira, 2 de fevereiro de 2010

O quanto já esqueceu


Não sei mais...
Quando foi que a saudade se transformou num sonho.
Nem quando a realidade...
Virou o momento que destôo.

Não sei mais...
Quando a sua música começa.
Nem sei mais quando a vida
Perdeu-se em sua pressa.

Mundos dos avessos!
Tudo dizendo para esquecer tudo.
Tudo pedindo para ficar mudo.
Tudo!

Tanta escuridão a minar águas
Que a poesia num arrepio se entristeceu.
Olhava a lua que não dizia nada,
Quem sabe o quanto já esqueceu?

De Magela