Não!
Não deixei de te amar.
Fiz o que as soluções rápidas proclamam:
Dei um tempo!
Reforcei no peito o que sentia,
Sabendo que o amor precisa de sol.
E que para isso livrar-se do pensamento
Que meu coração sofria.
Não, nunca deixarei de te amar...
Não se mistura sangue com lágrimas,
Sufocando o perfume ardente
Que há em todas as mágoas!
Não se abandona o que no meu peito havia,
Sobrevivente das perversidades da incerteza,
Mas tenho a vontade de dizer:
O interior do meu coração é mais claro que o dia!
De Magela