As árvores na Praça da Sé
As arvores estão silenciosas...
Na conversa com o vento,
Elas se calaram.
São sensíveis...
Não rancorosas,
Perdoam.
E se esquecem!
Como um amor
Imenso.
Que de repente
Cala-se.
É o tempo
Que para ao dizer ao mundo
O quanto quero...
Calaram-se as palavras,
Porque meu amor ficou sincero.
Assim, vivo me perdendo em pensamento.
As árvores silenciosas da Praça da Sé
Ouvem-no e calam-se!
Sensível, como eu...
Perdoam!
De Magela