sexta-feira, 25 de novembro de 2011

Reviravam meus desertos


Reviravam meus desertos



Apesar de lhe tratar com carinho
E ternura...
Sinto vontade de escrever com os desejos,
Mas não sei como, me componho.

Freio os beijos.
E a boca encerra o dilema assim:
Nunca beijando o seu principio...
E nem conhecendo o seu fim!


Porque em meio à vontade,
Vieram teus olhos curiosos...
Que mesmo fechados,
Reviravam meus desertos,
E o que havia dentro de mim.


Teu beijo cigano gira meu corpo...
Levanta areia e rodopia em dança.
Se um beijo nada deseja...
Mas meu coração te almeja e canta.



De Magela e Carmem Teresa Elias