terça-feira, 21 de junho de 2011

Amor e poesias, absurda insensatez.


Amor e poesias, absurda insensatez.


Ela chegou bem pertinho...
Olhou bem dentro de meus olhos e foi dizendo:
A poesia é uma insensatez!
Fala do amor que não se vê.

Fala da tristeza que se têm,
Fala do que somos capazes de suportar...
Para definir no coração...
Tudo o que não se crê.

Ao ser abstrata a sensação mais concreta
Dá corpo às palavras que não queremos dizer:
Quando o amor tem sua música invisível,
E que os insensatos não podem saber.

Mas sua boca era tão macia...
Ficava mais infinita afirmando,
Que a insensatez é tudo!...
É tudo para quem está amando.

A insensatez é conjuntiva!
É trajetória humana de nexo e domínio sobre as coisas...
É parte da química, da física e da matemática
Explica até o caos!

Talvez, o amor e a poesia sejam o mais absurdo da insensatez...
Pois, se toda certeza fosse a esperada...!
O mar deveria apenas banhar detalhes de um corpo
E não afogá-lo, como faz seu amor: em águas!



De Magela e Carmem Teresa Elias