quarta-feira, 6 de abril de 2011

Ironia...


Ironia...

Se tiver que confessar o quanto a quero...
Não saberei explicar.
Mesmo consultando meu avesso,
Onde nada pode se indefinir.

Não saberei explicar...
A poesia falando de coisas difíceis.
Dos sentimentos carregados de intenções,
Mas que não seguem o verso.

Não saberei explicar por que o amor tanto nos conforta.
Nem tão pouco, por que a brisa que chega de manhã
Vai entrado em mim...
Sem bater à porta.

Meu amor não se explica assim!
Confessá-lo, ou explicá-lo seria algo muito louco.
Ironia... Como se houvesse algum modo de existir
Sem precisar de você menos que um pouco.

De Magela