quinta-feira, 2 de dezembro de 2010

Se me ama...


Se me ama...

Não havia jeito de esconder.
Nem como evitar...
Que a vida virasse festa que não se pode conter,
Que olhos iludidos, perder-se-iam nos sonhos...

Não dava para nada mensurar!
Quando, fitando aqueles olhos....
Sua boca foi ficando perto da minha...
Da minha loucura!

Seu cheiro foi dizendo coisas
Ao meu corpo que jamais ouvi.
É nesta hora que a gente entende,
Que o beijo já nasce carregado de veneno e intenção.

É nesta hora que dava vontade de fugir da alegria,
Quando a boca driblando seu medo
Para dizer bem baixinho assim:
Se me ama não faça nada. Se me ama, ria!

De Magela