segunda-feira, 25 de outubro de 2010

E desaba no meu verso!



E desaba no meu verso!

Na sedução dos teus olhos
Não se emprega força alguma...
Ao contrário do que sinto;
Nem noticiam o meu desespero!

Nem ao menos!
Defende-se da paixão que causou.
Desabando feito capricho...
Este arsenal de amor antigo.

Andarilho de sentimentos...
Louco, aflito e dos retalhos....
Declamados na emoção,
Deixando o coração em frangalhos.

O amor que provém dos meus sonhos
Fica amontoado na imensidão da alma.
Feito da intensidade do universo
Defende-se da paixão desmazeladamente, e desaba pelo verso.

De Magela