sexta-feira, 11 de março de 2011

O clarão da lua


Há instante em que a inspiração em mim mais se denota...
louca imaginação para que fique longe a saudade.
Ouço no coração angustias que penetram sem parar
e com a voz lenta do tempo, me faz inventar.

Invento seus olhos.
Invento a confiança de que com sonhos caminhos por estradas coloridas.
Invento que cantas como criança remedando os passarinhos...
Invento que flutuas no céu, feito o amor mentindo.

Na luz da lamparina morimbunda cheia de eu só,
Combinando lagrimas absusrdas...
Quando o pensamento e sentimento ficam vagando,
numa forma confusa: carruagem no céu e cavalos a galopar.

Há um instante em que a minha inspiração com mais calor se denota,
como amor invadindo a alma para virar toda magia sua.
Quando cheio de fantasia se prende a paixão e vira poesia,
Fecho meus olhos e sinto o clarão da lua.

De Magela