terça-feira, 22 de dezembro de 2009

Nuança.



Nuança.

Contraste sutil das coisas,
Entre mim e ti.
Graduação sonora...
Resultante de intensidade no espaço.

Nuança! Como braseiro no coração,
E a frieza entrosada nas cavidades do peito:
Ligação sutil da água, fingindo sangue...
Violando a verdade como se fosse um defeito.

Nuança a sutileza que fez seu amor para mim!
Colocando ordem no ciclo cósmico dos mundos,
Para que na escuridão do universo...
O amor não conheça um fim.

Tragado pela imensidão... Perdido sem esperança...
“É assim, que meu sonho é um sonho distante, latejando como ferida!”
Que com sua lembrança se nuança.
Porque é somente por ti que torno a vida.

De Magela