terça-feira, 26 de julho de 2011
Só quem ama consegue ouvir
Só quem ama consegue ouvir
A leveza do traço, ainda sem forma...
Nada revela.
Em uma tela a ser pintada,
Ou no pedaço de papel que eu rabisco.
Percebo que o espaço sem nada me perdoa,
Com a mesma intenção ele concebe a vida,
Quando o som de palavras ele me doa...
E minha alma se faz espremida.
Escrevo com os olhos fechados sonhando com a lua,
O que componho vai ficando mais bonito...
É no silêncio que um amor fica mais forte e com apego anula o grito!
É quando ouço no som deste silêncio o que está por vir...
Quando sinto que qualquer caminho é uma opção do amor...!
Fico de olhos fechados para ouvir o sussurro, que só quem ama consegue ouvir.
De Magela
Verso quebrado
Verso quebrado
Vou fechar-me num verso quebrado...!
Tirarei da análise um termo inventado.
Pegarei palavras finais de outro poema,
E direi bem alto que você é o tema.
Mesmo que para isso, precise entender seu lirismo.
Precise entender os detalhes que escondeu...
Da dor que fica sozinha morrendo
Na saudade que nasceu.
Conforta-me a brisa inquieta...
A que anda pelo mundo nas horas incertas
Dizendo que o amor é mais fecundo
Para quem deixa a porta aberta.
Mas teu amor vem aos poucos...
Por tudo se mantém guardado.
Fecha-se no entardecer morrendo...
Que meus versos ficam quebrados.
De Magela e Carmem Teresa Elias.
segunda-feira, 25 de julho de 2011
O amor quando chega parece inverno
O amor quando chega parece inverno
Que mais pode ser uma palavra,
Além de, uma breve Sensação?!
Quando tento falar, o que sinto é dor,
Esse alinhamento de duvidas e inquietação.
O amor quando chega parece inverno,
Traz no seu arrepio a voz presa em suspiro...
Não justifica em versos o que só existe no coração...!
Querendo tranqüilidade afazer alívio...
Incertezas...!
São tantas as vontades de viver,
E tantas vontades vivendo presas...!
Escura é a claridade do amor a tom de vela,
Querendo que a noite chegando depressa...
Trazendo na loucura dos sonhos impossíveis, alívio de primavera.
De Magela e Carmem Teresa Elias
terça-feira, 19 de julho de 2011
O tempo quer ouvir minha voz...
O tempo quer ouvir a minha voz...
Pediu para ouvir minha voz;
Refleti e cismei.
Será que não ouvia meu grito?
As batidas de meu coração...? Questionei...
Amor e atração acontecem tão repentinamente...
Que com medo preferia calar e ouvir só silêncio.
Talvez, seja a maneira mais dolorida e velada de sentir,
Quando ficamos sozinhos olhando o mar e a contar estrelas.
Mesmo assim, num esforço desumano, gritei!
Gritei mais de uma vez. Gritei duas, três e quatro vezes...
Sem ter na ousadia a verdade de quem gosta!
E agora o vento sopra baixinho...
Tocando meu rosto dizendo para esperar o luar...
Dizendo que por mais que eu não goste:
Só o tempo sabe a resposta!
De Magela e Carmem Teresa Elias.
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