segunda-feira, 28 de setembro de 2009

Meu bem-te-vi "Manuel"


Meu bem-te-vi "Manuel”.


Não é o mesmo passarinho...
Que cantava de tarde.
Não é aquele malvado que fazia
Ternura para que esquecesse de mim.

Aquele de tristeza morreu...
Talvez viva escondido.
Sem voar e sem cantar,
Como o verso seu!

Aquele cantava em nós...
Sem gorjeio de amargura!
Sem nó na garganta...
Sem atropelo na candura.

Cantava o que a alma sente.
Cantava para o céu!
Cantava para a vida...
Meu bem-te-vi Manuel!

Este que canta agora...
É mais displicente.
Não pousa na sua mão.
Desconfiado vive em qualquer situação.

Vive sem poesia!
Não vive cantando à toa!
Nem liga para ti.
Não entende a paixão, por isso, foge e voa.


De Magela

sexta-feira, 25 de setembro de 2009

Lá no fundo



Lá no fundo



No mais profundo
Do meu inconsciente
Mora a beleza
De um amor.

Que não fica misturado a vaidade
De sentimentos passageiros;
Que chegam, ocupam
E se acabam.

Não alça nenhum vôo,
Como os dos pássaros inquietos
Pelo céu infinito.
Livres e aflitos.

Não prepara os olhos
Para todas as visões
Quando nasce
Mais um dia.

Vive calado.
Esconde-se numa forma singela
Lá no fundo é mais intenso.
É como a primavera!

De Magela

quinta-feira, 24 de setembro de 2009

É o meu jeito


É o meu jeito


Saudável.
Ofegante, aquele rosto rosado.
Sugere traço leve delicado, mesmo sem eu olhar.
Uma manhã de arco-íris, bem perto do mar.

Alí,tudo posso imaginar.
Para lembrar como é sadio
Vê-la fluindo.
Dormindo.

Linda menina minha...
Se, passeia à noite, é demais!
É bonita banhando-se,
Sonhando, chorando e muito mais.

É mais quando ri.
Com vestido florido...
Que as cores parecem dançar...
Flor de enfeitar.

Sei lá! É o meu jeito de gostar.
Nem vejo defeito nenhum!
Tudo perfeito...
Quero me apaixonar.


De Magela

"Rominho"



Rominho

Namorei aquela blusa mais de um mês e uma semana!
Recebi e acabei comprando...
Queriam que levasse também uma camisa bacana.
Queriam que eu levasse é tudo!

A dor vem.
A dor poreja.
Se não podia mudar de cara...
Podia mudar a roupa. Quem sabe alguém me veja.

Ser diferente!
Ser descrente!
Deixar de ser carente...
Só para te esquecer.

Penso que devo sair e estrear a blusa...
Chamar alguém para sair comigo.
Acho que é isso que preciso!
Distrair.

O que mais falta na tristeza?
Só falta uma distração!
Visto tudo. Me acho bonito...
Nem acredito! Pareço um pão.

Vou sair com a Terezinha...
Cinema... Jantar...
Quem sabe, dela não tiro o véu
E faço festa no céu?

Olho no espelho... Desisto.
Pra quê tudo isso?
A blusa vai criar pó!
O que quero é ficar só.

De Magela

quarta-feira, 23 de setembro de 2009

Visita para você!


Visita para você!



Chega à minha idéia...
Numa Igreja...
Num momento que eu queria ter.
Deus, quando menos se espera, chega.

Mas estou sozinho.
E sempre peço...
para que ele me deixe assim:
E fique com você.

Peço a ele para repetir
Tudo o que eu já te disse.
Peço para juntar
As partes que você quer ajuntar.

Peço para ele...
Não ficar só no espaço,
Na terra e no ar...
Peço para ele ficar do seu lado.

Se notar algo radiante, uma brisa...
É ele! Abre as portas do seu coração.
Esqueça tudo o que já aconteceu!
Quando ele for te visitar...
É só mais um dos tolos pedidos meu.


De Magela

terça-feira, 22 de setembro de 2009

Lembrei de você.





Hoje dei de amar...
Sorrir.
Pular e sofrer.

Dei de tomar café sozinho...
Falar com os objetos...
Dei de escrever.

Coisas que só um coração
Que ama saberia
Compreender...

Bolo sem graça.
E quatro desculpas:
Amar, sorrir, pular e sofrer.

É mesmo a saudade.
Acho que é por isso
Que lembrei de você.


De Magela

Rosa



Vai-se no meio de um pranto...
A lagrima que não se vê.
Aquela que ficou estagnada:
Lagrima de você!

Em uma revolta aparente.
No que fiz do desalinho...
Do medo inconsequente,
Desta minha paixão.

É bom não saber.
Rosa chorando...
O que se pode fazer?
Minha mãe diz que tudo passa.

O que passa, ela não sabe dizer...
Não sabe do pranto que choro sozinho.
Quanta me custa essa confusão...
Nem sabe...

Vai-se no meio do pranto.
O que ninguém vê.
Tudo que não faz sentido...
Em um coração.


De Magela

Quando


Quando

Quando não houver perigo
Vou lembrar-me de você.
Remoerei-me com seus versos...
E chorarei.

Chorarei...
O que deveria ser uma prece.
O que te neguei sorrindo...
O amor que te causei.

Se não houver perigo...
Tentarei dizer por telefone:
Agora siga!
Viva melhor.

Não posso mais te querer...
Nosso amor não passa de uma ilusão!
Desejar-te-ei boa sorte.
Direi-te sorrindo: a vida tem sempre razão.


De Magela

Louca paixão





Somos dois loucos nesta paixão!
Fugindo nesse absurdo.
Longe da cidade é paraíso
Com música ao fundo.

Beijo. Caricia...
Tomados de carinhos nada mais importa.
Persegue no refugio, o tempo...
Mas gosto do que você gosta.

Estrelas e a lua testemunha nosso crime.
Loucos, apaixonados fugindo deste mundo absurdo.
Longe da maldade eu te preciso
Há uma luz no escuro.

É crime te amar assim?
É crime, se tudo contigo fica encantado?
Ouvir o que seu amor jurou para mim?
Sermos dois loucos, acidentalmente apaixonados?

De Magela/Joani Barros

Outro amor


Outro amor

Pensei que nunca mais fosse poder dizer isso,
Mas estou amando de novo.
E tudo junto faz-me sentir adolescente.
Perdida na vontade de ficar só com meu amor.

Fazer do amor...
Um amor de tantas formas e maneiras
Que em si, a própria loucura, se limitaria
A simples besteiras.

Sentir o que só uma adolescente sente!
Não dá para descrever algo assim.
Igual ao o que estou sentindo...
Por isso, não sei descrever.

Tantas coisas passam na cabeça,
Mas acabo descobrindo que pensamos iguais.
É mágico e extravagante...
Coisas de mim.

Quando um amor se vai...
Acaba pensando que não amará de novo.
Festa de tristeza. Depressão...
Lagrimas e tormentos.

De repente! Você ai apaixonada.
Acontece. A vida sempre muda para algo diferente.
Indeciso, seguro, excesso de emoção...
Eloqüente!

Um amor não é igual ao outro não!
Meu amor passado era tão inseguro...
Nunca pensei que fosse dizer isso:
Estou te amando de novo!

De Magela/Joani Barros

sexta-feira, 18 de setembro de 2009

Mais que palavras


Mais que palavras



Se disser que te amo
Diminuirá a sua tristeza...?
Então, sinta o vento na janela
E um beijo doce de saudade.

Não fale da tristeza como um só verso!
Do sentimento, como se fosse uma porta, fácil de atravessar.
Não fala de suas inquietações...
Como se outras vidas ficassem amarradas.

O amor é para viver, sentir e sofrer.
Não precisa de palavras!
Amar-te ainda é tudo para mim;
Um amor que não acaba.

Se quiser que eu diga...
Digo que te amo.
E o meu amor
É muito mais do que qualquer palavra.

De Magela

terça-feira, 15 de setembro de 2009

A última flor caiu!


A última flor caiu!

Aquele ipê amarelo que eu namorava,
Parece que desistiu.
Como uma lagrima derradeira...
Sua última flor caiu.

Quanta beleza há na sua dor!
Desabrochar antecipadamente; precipitar...
Sacrifico de amor.
Novas vidas anunciar: Esconder o fervor.

Quanta sabedoria há nesta lagrima...
Que nasce ao romper de mais um dia.
Que corre despercebida...
Efetivando toda magia.

Só assim eu me iludo!
Por acreditar que o seu amor vale à pena.
Escreve com dor o sacrifício...
Resolve nosso dilema.

Quando as flores estiverem formosas,
Só restará a minha Lembrança.
De toda a beleza que se fez prosa...
Naquele jardim, só notarão a rosa.

Quem guardará a beleza do meu ipê?
Quem entenderá o meu carinho?
Quem notará meus galhos secos e esticados,
Buscando os sonhos, como uma criança?

Quem na natureza entenderá o meu amor?
Se essa gente apressada nem repara numa flor...
E, ela que eu amava tanto, a dor do amor preferiu.
Misturou-se no desencanto: sua última flor caiu.

De Magela

Adivinhe!



Adivinhe!

Adivinhe por que ainda estou aqui?
Por que me entrego por inteiro
Neste sorriso tão meu...
E tão verdadeiro?

Adivinhe?
Por que atropelo as palavras quando falo de ti...?
Por que sempre tropeço ao caminhar do seu lado...
Quando sinto que esta olhando para mim?

Adivinhe por que só me pega escrevendo o seu nome em meu caderno?
Por que sempre quando te vejo, digo que sonhei novamente com você?
Por que adoro te ouvir falar...
Tocar a sua mão?

Adivinhe por que adoro quando está do meu lado?
Quando me deixa falar bem baixinho no seu ouvido
Coisas que só você pode saber?
Adivinhe por quê?

O seu beijo me desperta!
Através dele viro poeta.
E, entre tantas manias, elas são as melhores formas para te dizer,
Que continuo perdidamente apaixonado por você!


De Magela e Joani Barros

Detalhes da minha paixão.


Detalhes da minha paixão



Há pequenos detalhes em nós
Que marcam mais que simples palavras.
Apesar de serem pequenos...
São de grande significados para meu coração.

Lembro do que vestia...
Do seu jeito arrumado...
Do seu olhar acanhado...
E do seu corpo perfumado, o toque da sua mão.

Sua voz entoando palavras,
Como se estivesse fazendo poesia...
Cada gesto traduzindo um detalhe marcante.
Como quando, colocou a foto na estante.

Nossa história parece que acabou.
Mas, foi feita dos pequenos detalhes
Que ficaram espalhados em mim e,
Transformaram meu coração.

Tudo o que for proibido pela vida!
O que não terminar de forma eletrizante.
O jeito que dispuser seu amor em um verso...
Nunca será proibido em uma paixão!



De Magela e Joani Barros

segunda-feira, 14 de setembro de 2009

Os olhos da Praça da Sé



Todos os rostos são um!
O silêncio tem um gosto variado...
Olho para o nada;
E ele me olha de lado.

Vejo os olhos da Praça da Sé.
Quantos olhos fazendo zunzum!
Um louco morde o próprio pé...
Olho os rostos e só vejo um.

A dor me sangra...
Mas não posso gritar.
Há sempre mais uma formúla para me fazer calar...
O que não posso fazer depressa vem me avisar.

No meio de tantos aflitos
Passo por um aflito comum.
Nestes gostos é que me complico,
De todos os gostos eu só quero um.

Não quero usar da força que resta
Para explicar o que não se explica!
Não quero mais o amor...
Olho todos os rostos: o coração só vê um.


De Magela

Risco de olhar


Risco de olhar

Tento fugir.
Escapar de seus encantos,
Mas seus olhos me prendem.
Perseguem-me!

Quanto mais tento fugir...
Eles Encontram uma nova maneira de olhar.
Olhar misterioso que não deixa sentimento...
Bagunçam os sentidos e, faz outro pensamento.

Deixam-me paralizado que escrevo um só momento!
Deixam-me sem razão...
Delirarando em sonhos para acender o desejo.
Intranqüilos, como seu beijo...

Olhar ingênuo.
Nem sabe do risco de olhar...
Pedem respostar mais claras.
É ai que me afogo neste mar!


De Magela e Joani Barros

Nem posso sair de ti!


Nem posso sair de ti!


Quando penso que a vida
Esta passando mais depressa;
Que não estou vivendo realmente!
Que passo buscando esclarecer...

Por que não saímos de nós mesmos como antigamente
Onde nada se tranca...?
Por que não posso viver a intensidade
Que desejo?

Percebo que sou apenas um sentimento...
Sentimentos precisam vagar.
Passar a idéia de que é assim:
Que o amor é mau!

Você não esta sentado ao meu lado como prometeu!
Durante o dia é fácil mostrar que não se dá importância,
Mas a noite é diferente:
O mundo encolheu!

Por que não vou dormir?!
Por que não me livro de vez desta obstinação?!
Por que tudo esta passando tão depressa...
E neste confronto nem sei sair de ti?

De Magela

Chamas


Chamas

Olhares que enfeitiçam!
Gestos que me seduzem.
Desejos em chamas...
E os nossos corpos quietos.

Quando iremos queimar nossos delírios?
Quando iremos encerrar a paixão?
Se brincamos com os detalhes...
Nunca saberemos do coração.

Há momento que se beija só...
Há os inocentes caminhos
da minha paixão que quer
Enlouquece o tempo.

Há murmúrios da sensação...
Sobrevivendo com imaginação;
Tentando explicar os
Sentimentos.

Tentativas que se transformam em chamas...
Ardendo descobrem um só sentido:
Quem brinca com a paixão...
Queima-se, e vive ferido.


De Magela e Joani Barros

quarta-feira, 9 de setembro de 2009

Vento eu



Que o sussuro deste vento de agora,
torne-se um beijo carinhoso e eterno
quando a sua boca encontrar.

E, que também possa dizer sobre os pensamentos meus.
Que mesmo morrendo na saudade,este beijo possa ser a melhor
forma de te dizer; o que não dá para ocultar...
Em um adeus.

De Magela


sexta-feira, 4 de setembro de 2009

Montanha


As altas montanhas buscam isolamento,
Como uma dose extra na aventura
De ficarem sozinhas.
Aos homens olhando e interpretando.

Entidades altivas, esses seres que não se movem!
Atrativo arqueológico tão simples: terra e crateras.
Tão frágeis.
Desenhos pré-incaicos, ruínas dos gigantes nas eras.

Estudam a sua aridez... Aventureiros que se dizem amantes das paisagens!
Que querem colocar seus pés impuros e, subir o Aconcágua,
Como um esporte radical,
Liderando mais um mal.

Nunca entenderão o inexplorado...
Um destino que viaja sem ser planejado como o meu.
Nunca entenderão o isolamento!
Não saberão como falo com Deus.

Em uma forma mansa de tom nas vibrações...
Com passos lentos, de quem não caminha com passos...
Com os olhos fechados para sentir e não ver a direção!
Com a mesma discrição que estrago a mágoa do coração.

A vida de uma montanha cruza o meu peito inteiro.
É em seu deserto que o sentimento ironiza e agita.
Quando o vento beija uma montanha,
E quando a lua fica aflita.

De Magela


quinta-feira, 3 de setembro de 2009

Falta em tudo, o toque seu!




A vida é a mesma
Nós a transformamos...
Chegadas, partidas, ilusão!
Amor, desenganos...

Só eu te amando...
O coração diz que não.
Ele não diz a verdade certa:
Fecha-se!

Esconde um segredo!
Diz que nada vai mudar...
Que a vida continuará a mesma.
Só! Eu ficarei a amar.

Monotonia...
Tudo fica sem graça,
Nada deixa em paz o coração meu!
O segredo fica lá escondido,
Mas falta em tudo, o toque seu!


De Magela - PPL 11/2007

Meu encantamento é voce!





A felicidade é um encantamento!
Aponta valores
Que transcendem
Seu significado.

É uma forma de conceber
Coisas impossíveis
Baseado numa
Simples ficção.

Felicidade...
Encantamento...
É ter você aqui.
Fechar o quarto e não te deixar sair.

Poetas sempre alimentam
Circunstâncias de encantamentos.
Forma livre de subtrair dissabores
Vaidade dos amores...

Meu encantamento é você!
Declamo isto por inteiro.
Porque, o que minha boca fala
Meu coração está cheio


De Magela

O córrego e a saudade


O córrego e a saudade

Pude sentir o sussurro do vento
Acariciando aquele córrego de águas,
Num simples toque seu...
Presumi que a natureza ali se encantava.

Sem arrependimento algum
Suas mãos colecionavam mais águas.
Prendia em seus dedos
Medos, mentiras e nossas magoas.

Só o arrependimento
Pode criar ondulações assim.
Quando uma luz chega ao máximo de seu brilho:
Cega!

Por isso, estava de olhos fechados...
E pude sentir no coração
Um toque sem a intenção
De mudar as nossas águas.

De Magela

Caçador de mim.





Por tanto amor, por tanta emoção
A vida me fez assim:
Doce ou atroz, manso ou feroz...
Eu, caçador de mim.

Preso a canções, entregue a paixões
Que nunca tiveram fim...
Vou me encontrar longe do meu lugar...
Eu, caçador de mim.

Nada a temer, se não o correr da luta.
Nada a fazer, se não esquecer o medo.
Abrir o peito à força numa procura...
Fugir às armadilhas da mata escura.

Longe se vai sonhando demais,
Mas, onde se chega assim?
Vou descobrir o que me faz sentir...
Eu, caçador de mim...

(M.Nascimento e Fernando Brant)

quarta-feira, 2 de setembro de 2009

Mesmo que esteja sorrindo...


Hoje. Somente hoje, olhos serão visíveis no infinito.
Expressivos e apartados do seu nexo.
Hoje estarão esplendidamente belos...
E aflitos.

Por que mostrarão a outra dimensão!
Outro alinhamento de detalhes
Que não queremos ver:
Realeza que esconde um sofrer.

Foram nos seus olhos que guardei minha dor,
Por isto, eles são infinitos!
Visão bonita perto do criador
Usando de forma aflita.

Esses olhos são meus!
E para o céu vivem mentindo...
Serão sempre a solidão no universo,
Mesmo que estejam sorrindo.

De Magela ( para 27/01/2010).

terça-feira, 1 de setembro de 2009

Leve





Leve.
Sutilmente leve!
Seu corpo junto do meu.
Adocicando-se com poesia...

Mistura imperfeita,
Que faz o céu, o mar e seus contornos
Serem do jeito que eu sonhava...
Do jeito que eu queria!

Vento beijando o mar...
Cores espalhadas pelo espaço
Juntando-se em um só lugar:
Volvendo-se em seu abraço!

Leveza que entoa amor.
Ouve-se uma linda canção...
De um beijo poético e fantástico,
Surrealismo no coração.


De Magela

Promessa




Uma promessa para que finde o momento.
Se fui feliz... Nem percebi!
Do jeito que passou o tempo:
Só sei o que prometi.

Morrendo ou sonhando...
Amando e sofrendo.
Se na vida há um rancor...
Prometi não me importar com a dor!

Prometi perder o endereço do amor...
Nunca mais chorar...
Ser submisso...
Seja o preço que for.

Barulho de pensamento!
Consciência inquieta: há sempre algo que ela contesta.
Mas não me importa mais!
Tudo sempre começa e termina com uma promessa.

De Magela